quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O amor não cega.Apenas conduz.

Aumento da frequência de abraços reduz efeitos nocivos do estresse

Diz o ditado que o amor cega.Mesmo?
Não creio necessariamente que seja uma cegueira. Apenas uma cortina de voal que separa os olhos do cérebro.A razão da emoção. Quando nos referimos ao amor de pais e filhos, existe aquela urgência de cercar a cria para tentar que mal algum o atinja.Que não sofra. Sabendo que na vida não há ser que não passe por provações. Sofrimentos.E amamos incondicionalmente. E quando o dedo do mal toca o ser querido , e vemos ali uma situação conflitante quando envolve toda sorte de infortúnio é tão doloroso aceitar que nestes casos é que surge a cortina de voal. Mas  o amor na sua magnitude não cega; apenas conduz.
O amor é um guia para nos levar ao caminho certo, ao conselho certo. A tomar as atitudes certas. E por ser o amor um bom conselheiro é que percebemos como nossa, a dor do outro. 
Para tantos apontar o dedo e julgar é simples, fácil. Não estamos livres de nada. Nem eu , nem você, nem ninguém. Não podemos achar que ficar na janela com o dedo apontado julgando o vizinho é um estado de soberania. Não. Não é.Às vezes é puro egoismo. Desamor e n'outras vezes apenas um vazio infinito da própria vida. Tão difícil de enfrentar que é melhor se preocupar com a vida do outro. E aqui entra aquela máxima; "enquanto apontas um dedo para o outro, tem quatro apontados para si". Não estamos livres de nada. Não há superioridade em se achar "melhor" do que o próximo.Não somos melhores nem  piores. Somos cada um com os seus valores. Medos. Defeitos. Amores.Dissabores. Somos.Apenas somos.O certo é que quando é a dor do outro parece bobagem e quando é a nossa dor parece mil vezes mais dolorida. 

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