Apaixonar... Como é bom! Até a palavra soa bem. Ai!Ai!
Aos apaixonados é dada a permissão de criar dicionário
próprio. Por quê cargas d’água a gente sente borboletas no estômago! Imaginem
borboletas voando no seu estômago! Louco, né?Explosões de fogos! Quando à nossa
a volta não há um murmúrio sequer? Sinos tocando? Tão longe das catedrais. Mas
quem quer controlar as reações que esse sentimento louco nos faz sentir?
Aliás, para quê controlar?!
Ora, que voem as borboletas no meu estômago. Se elas acham que
parece um jardim... Sejam bem vindas!
Que explodam todos os fogos do universo! Nem aí para os
decibéis!
Que mil sinos da Notre Dame badalem alucinadamente!
Apaixonar... Como é bom! Melhor ainda quando a fonte da
paixão é de uma sutileza tão doce. Tão suave. Tão perto. Tão longe. De longa data.
De outro dia. O que importa?
Jurar que vai ouvir as músicas que você gosta, só porque são
músicas que você gosta. E que deixará o pensamento levar!
Os cinco sentidos ficam totalmente aguçados! Quando não for
possível usá-los, a imaginação voa. Atravessa montanhas, céus, mares e oceanos.
Pensar num bom vinho. Numa boa música. Tudo é fonte de
inspiração. Ter medo? Não. Apenas viver. Sentir. Esta vida é esta vida. Um
presente tão lindo de Deus que pecado é desperdiçá-la com recalques.
Que importa que isso dure um mês? Uma semana? Um dia? Apenas
“... que seja eterno enquanto dure”. Vale a pena.